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Ressignificando a vantagem “injusta”.

Lucas Fiore

Atualizado: 27 de fev.

Em qualquer situação de exposição pública, é comum surgirem julgamentos. Comentários afirmando que a pessoa só é bem-sucedida porque teve privilégios. E, de certa forma, esses comentários têm fundamento. Afinal, existem muitos aspectos da vida que facilitam uma trajetória profissional ou artística: uma família bem estruturada, pais famosos ou influentes, saúde, recursos financeiros, tempo, conexões, estímulo desde jovem, nascer em uma região abastada e segura, ou ter talento natural.



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Chegamos a um ponto tão extremo que há concursos e exposições que priorizam a origem do artista (gênero, etnia etc.) em detrimento da qualidade técnica, como uma tentativa de aplicar justiça social. Pois bem, eu pergunto: vale a pena entrar nesse buraco profundo e sombrio, cujo resultado é um coração cheio de ressentimentos? Ou não seria melhor erguer a cabeça e usar as ferramentas à disposição para fazer o melhor possível?


Afinal, independentemente de qualquer coisa, a receita para o sucesso sempre envolve um aspecto crucial: TRABALHO ÁRDUO. A pessoa pode ter todos os privilégios do mundo, mas, sem esforço e dedicação, não há chance de sucesso.



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Então, é hora de refletir. Primeiro, quem está frustrado precisa entender se realmente está fazendo o seu melhor. Se estudou o suficiente. Se pratica o bastante. Se conhece referências suficientes. Se planejou sua trajetória de forma sustentável e com expectativas realistas. Em segundo lugar, é preciso reconhecer as próprias vantagens. E, em vez de se envergonhar delas, usá-las para alcançar o sucesso. Todos têm algum tipo de vantagem. Transforme essas vantagens em ferramentas para o seu próprio crescimento.



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Nos dias atuais, é natural “se envergonhar” dos próprios privilégios. Mas esse sentimento não deveria existir quando a pessoa “rala” muito para chegar onde chegou. Quando a pessoa tira dezenas de milhares de fotos. Quando faz esforço ativo para amadurecer constantemente. Quando converte dificuldades em desafios criativos.



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Olhe para dentro. Não deixe o sucesso alheio afetar o seu próprio trabalho. Mantenha a cabeça erguida sempre. E lembre-se: a única constante para o sucesso é o esforço constante. Feio não é ter privilégios. É não utilizá-los da melhor forma possível.


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Ressignificando a vantagem “injusta”.

Ressignificando a vantagem “injusta”

Por Lucas Fiore

Médico e fotógrafo amador.

Todas as fotos deste post são de sua autoria. Proibida a cópia.

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"Os temas abordados neste blog não refletem, necessariamente, a opinião oficial da escola Foto Conceito"




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